quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Fenestração Carotídea Associada a Aneurisma: Relato de Caso

Relato de caso originalmente apresentado no VII Congresso Paraibano dos Estudantes de Medicina

Introdução
O polígono de Willis forma uma rede colateral que diminui complicações em eventuais obstruções vasculares. O circuito padrão ocorre em cerca 50% da população, sendo comuns as variações e, quando presentes, há maior número de malformações vasculares, como aneurismas. 

Relato
Relatamos caso raro em paciente de 69 anos, feminino que apresentou quadro clínico de cefaleia e rigidez nucal. A tomografia craniana evidenciou hemorragia subaracnoidea e, após arteriografia, constatou-se aneurisma na emergência da artéria comunicante posterior. Durante clipagem cirúrgica, visualizou-se fenestração da artéria carótida interna à artéria cerebral média direitas. 

Comentários
Tais variações anatômicas são mais frequentes na região posterior, geralmente hipoplasias das artérias vertebral direita e cerebral posterior. Outros sítios frequentes são as artérias cerebrais média e anterior, sendo incomum em artéria carótida interna. A fenestração vascular na circulação anterior do polígono de Willis é achado raro, evidenciado neste caso. Essas variações tem provável relação com a formação destes aneurismas e seu estudo e reconhecimento permite um melhor tratamento microcirúrgico deste tipo de patologia.

DESCRITORES: Variação anatômica. Aneurisma. Neurocirurgia.


REFERÊNCIAS

1. HOLANDA, M.M.A. et al. Variações anatômicas na porção anterior do polígono de Willis. Revista saúde e ciência on line. [...]
2. NAYAK, S. B. Anomalous arteries at the base of the brain – a case report. Neuroanatomy. 2008; 7: 45–46.
3. MAZIGHI, M. P. P. J. et al. Vascular anomalies and the risk of multiple aneurysms development and bleeding. Interventional Neuroradiology 8(1):15-20, 2002.

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